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como calcular DPS
Elétrica

Como calcular DPS – Saiba mais aqui! 

Frequentemente recebemos inúmeras dúvidas sobre situações que envolvem como calcular DPS. Por isso, neste conteúdo de hoje,  vamos explicar detalhadamente as normas referentes a ele e mostrar diagramas práticos de ligação.

Além disso, disponibilizamos dicas práticas sobre o assunto para que você entenda tudo o que precisa. No entanto, conte sempre com um profissional responsável para te ajudar e orientar. 

Só ele pode garantir a segurança da sua casa e da sua família, ok? 

Então, vamos ao que importa? Como calcular DPS?  

Importância de como calcular DPS nas Instalações Elétricas

A maioria das instalações elétricas no Brasil ainda não possui aterramento. Felizmente, com a crescente disponibilidade de informações gratuitas na internet, essa realidade está mudando. 

O DPS é um componente essencial para proteger nossos aparelhos eletroeletrônicos contra surtos de tensão causados por raios, problemas na rede elétrica ou chaveamento de cargas elétricas pesadas. Sendo assim, é fundamental que todos saibam as funções básicas, principalmente, como calcular DPS. 

Portanto, podemos dizer que ele atua como uma barreira de proteção, redirecionando esse surto para a terra e limitando a tensão que chega aos equipamentos conectados.

Como Funciona o DPS

O DPS é semelhante a um disjuntor aberto sem passagem de energia. 

No entanto, quando ocorre um surto ou uma variação significativa na tensão, ele permite que parte da tensão seja dissipada no aterramento, a menos que o interno não consiga gerenciar a variação.

Segundo a Norma 5410, existe um fluxograma que orienta a forma correta de instalar e como calcular DPS. Sendo assim, um aspecto crucial é se o neutro será aterrado no barramento de equipotencialização principal da edificação. 

Ou seja, esse barramento é frequentemente referido como “BEQ”. Na prática, o aterramento funcional já é considerado quando a concessionária liga o neutro do padrão com as hastes de terra.

A instalação pode variar dependendo do sistema de aterramento, seja ele do tipo TNC ou TNCS. Cada sistema possui suas especificidades e requisitos.

Regras importantes: 

Há outras regras importantes a considerar. Por exemplo, o disjuntor geral, IDR e DPS devem estar próximos devido às ligações entre esses componentes e as barras de neutro e terra. 

Eles também devem estar próximos desses dispositivos para facilitar a montagem. Outro ponto a se observar é a escolha do quadro. Dependendo do espaço, pode haver mais flexibilidade, o que facilita a montagem. 

Além disso, alguns dispositivos possuem particularidades, como bornes duplos e simples, que podem influenciar na instalação.

PASSO A PASSO de como instalar e calcular DPS

Detalhes Sobre o DPS 

É necessário utilizar o DPS no neutro. Se o esquema for TT, será necessário um DPS entre neutro e terra. 

Já no esquema TN, a conexão entre neutro e terra pode ser feita de duas maneiras. Em uma delas, pode não ser necessário um DPS para neutro, pois a própria conexão já atenderia essa função.

Ligação do Quadro Monofásico 

Ao começar a ligação do quadro monofásico, é essencial prestar atenção na configuração, pois o que muda para um quadro trifásico é a quantidade de fases. 

A primeira etapa envolve conectar o condutor à terra. Em seguida, o condutor neutro é conectado ao barramento. 

Neste exemplo, os dois barramentos não estão conectados porque está sendo simulado um esquema TT. Nesse esquema, é obrigatório usar o IDR para todos os circuitos.

Escolha e Ligação do IDR 

Ao escolher o IDR, ele deve oferecer proteção contra choques elétricos. Neste exemplo, um IDR de 30 milímetros de alta sensibilidade foi utilizado. 

A corrente elétrica deve ser sempre igual ou maior ao disjuntor geral.

Ligação do DPS 

O DPS deve ser conectado após o disjuntor geral e antes do IDR. O motivo para essa ordem é que, se o surto passasse pelo IDR antes de ser desviado pelo DPS, poderia danificar o IDR.

Dicas indispensáveis no passo a passo de como calcular DPS 

Lembro bem que é muito mais fácil ligar e acomodar os cabos. Não enfrento problemas com os terminais, e não tenho dificuldades em apertar. 

Agora, o mesmo parafuso aperta as duas partes do borne, garantindo uma conexão perfeita e alinhamento dos terminais. Meu neutro saiu do barramento principal e, após passar pelo DR, foi derivado para o DPS de neutro e, em seguida, para o Terra.

Existem outros detalhes importantes. Usei um condutor da mesma seção do meu condutor de alimentação, pois estou utilizando o DPS como proteção, com meu disjuntor geral sendo de 50 amperes. 

O cabeamento é compatível, e é necessário mantê-lo assim. O mínimo solicitado pela norma é 4mm, mas a seção exata depende de outros fatores. Se eu tivesse um disjuntor de proteção exclusivo para o DPS, poderia usar um cabo compatível com sua corrente.

Outros detalhes: 

não posso exceder 50 cm nos cabos de ligação. Manter os dispositivos, como o DPS, próximos e também os barramentos de neutro e Terra ajuda a não ultrapassar esse limite. A escolha do esquema de aterramento pode complicar muito o trabalho do eletricista.

Vimos como seria a ligação em esquema TN. Se fosse em esquema TN, seria mais simples, sem a obrigação de usar o IDR. Existem certas particularidades a serem observadas para cumprir isso. 

Neste exemplo, estamos usando o IDR como proteção geral, e meu barramento principal não precisaria desses dois sub-barramentos. Poderia conectar o cabo de alimentação do neutro diretamente, para alimentar e passar pelo DR e depois ir para o DPS.

Focando no DR, sairia dele e iria direto para o barramento de neutro. Se quisesse, poderia ter circuitos protegidos pelo DR, e outros não. Teria dois barramentos: um para a fase, que também passaria pelo DR e iria para os circuitos.

No DPS, ainda pegaria após o disjuntor geral e antes do DR. As particularidades de cabo, entre outros detalhes, se mantêm. A ligação é bem mais simples e descomplicada. Se meu quadro fosse bifásico ou trifásico, a primeira coisa a mudar seria o IDR.

Para o DPS, em um quadro trifásico, em comparação com um monofásico, a regra seria: pegar o número de dispositivos e multiplicar pelo valor desejado para a fase. 

A escolha do esquema de aterramento pode determinar o quão complicado é montar um quadro elétrico. Portanto, é importante considerar bem essa escolha. A ligação em quadros monofásicos e bifásicos no esquema TN é muito mais simples, ao contrário do esquema TT, que tem muitas particularidades.

Conclusão 

O DPS serve principalmente para proteger equipamentos em caso de surto na rede. Porém, o aterramento de proteção, que é obrigatório, serve como um caminho seguro para direcionar correntes indesejadas diretamente para a terra. 

Portanto, esse aterramento protege as pessoas contra choques elétricos. Embora o aterramento funcional possa ser uma solução para instalações mais antigas, em novas instalações ou reformas, é aconselhável seguir o padrão TNCS.

Além disso, é essencial que o sistema de aterramento seja feito por profissionais qualificados, pois um aterramento mal feito pode comprometer a eficácia de como calcular DPS e colocar em risco a segurança das pessoas.

Dito isto, para esta e outras dicas sobre a elétrica residencial, você pode encontrar aqui! Mas lembre-se: É fundamental contar com o auxílio de outro profissional. 

Principalmente, para entender todas as diretrizes das normas regulamentadoras e garantir que todas as instalações e cálculos sejam feitos corretamente. 

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